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sexta-feira, 13 de novembro de 2020

"Agora é que são Elas" (PSOL) Mandata Coletiva para vereadora em Goiânia: "Quando o mundo for bom para cada pessoa indistintamente, o mundo será um lugar bom para todos, é isso que queremos construir."

 Dinalva Heloiza

As mudanças nas regras eleitorais já previam que as eleições municipais de 2020 teriam elementos novos, e com certeza o cenário imposto pela pandemia da Covid-19, ampliou esse panorama que já estava sendo considerado inédito. Ao contrário do modelo tradicional de fazer campanha, o corpo a corpo, o modelo de 2020 desafia a todos, com uma presença massiva e efetiva, junto ao mundo virtual.

E as mudanças não param por aí, esse ano o protagonismo está com as candidaturas coletivas e compartilhadas, que se multiplicaram nos últimos quatro anos, segundo um levantamento do Centro de Política e Economia do Setor Público (Cepesp) da FGV a partir de dados do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), publicado no site do G1, recentemente.

O número total desse tipo de candidatura passou de 13 registros na eleição de 2016 para 257 em 2020. Por outro lado, o clamor generalizado pela presença das mulheres no debate público, está estampando ao menos em nossa cena eleitoral, uma presença significativa das mulheres nesse pleito eleitoral. Em Goiânia, as candidaturas para o legislativo municipal contabilizam 326 mulheres contra 733 homens, um total histórico em todos os tempos. 

Embora nos últimos anos tenhamos progredido em alguns aspectos em relação às questões dos direitos das mulheres, percebemos que na atuação política, muito ainda precisa ser feito. E com essa visão que nós do Blog Gyn go Cities, convidamos algumas das mulheres candidatas ao legislativo municipal para conversarmos, buscando conhecer suas propostas, visões e o que as levaram a enfrentar as urnas nas eleições de 2020,

E agora vamos conversar com um coletivo de mulheres do PSOL, a Mandata Coletiva de Mulheres – Agora é que são Elas.  O grupo é formado por 4 mulheres, são elas: Beth Caline Silva de Oliveira, Cíntia Dias, Cristiane Lopes Simão Lemos e Valeria da Congada.


Agora é que são Elas - 50. 00 Mandata Coletiva (PSOL)  

Ludmila Rosa - (Avante) candidata a vereadora por Goiânia: "Me apaixonei pelo poder transformador e conciliador da política na graduação em Ciência Política"

 Dinalva Heloiza

O Brasil, e em especial estados e municípios brasileiros ainda mantém “dificuldades” para que, mulheres possam ocupar cargos de poder, serem eleitas e terem voz ativa nas tomadas de decisões políticas. E esse cenário ainda permanece, devido à exclusão histórica das mulheres na política, um espectro que até então reverbera no cenário político em nosso país e nas cidades, e em Goiânia não é diferente.

A baixa representatividade feminina na legislatura e executivo municipal, é uma barreira para que as políticas públicas legítimas possam prevalecer, e não somente no contexto da mulher, mas sendo a mulher, a protagonista em sanear o serviço público conduzindo-o ao seu devido compromisso democrático de direito!

E como bem sabemos, esse ano se apresenta atípico desde o início, e no aspecto eleitoral, parece que não será diferente. Com a crise do covid19, confinamento, meses em isolamento, e um retorno desordenado das atividades econômicas, e às vésperas de uma eleição que demonstra uma maior participação das mulheres, aponta claramente que as mulheres estão lutando por suas posições nessa disputa eleitoral, ao menos em Goiânia, isso é certo!  

O necessário florescimento da consciência e determinação das mulheres em assumir o protagonismo na condução de suas vidas e nos destinos do país, começa esse ano pelas cidades. A igualdade, mesmo que ainda em minoria numérica, está entrando em campo para vencer com capacidade e qualificação.

E por estarmos atenta a esse cenário, especialmente em um tempo quando grande parte de toda a sociedade deseja que a mulher ocupe seu espaço na política, nós do  Blog Gyn Go Cities, decidimos conhecer um pouco mais, algumas dessas mulheres, suas candidaturas, propostas, e o que as levaram a enfrentar esse processo eleitoral, em um momento tão crítico do país. 

                                                             Ludmila Rosa - Avante - 70.456

Regina Perri (PL), candidata a vereadora por Goiânia: "A possibilidade de servir através da política, me fez sentir-me viva, e a minha história de vida nesta Capital contribuiu para me impulsionar ainda mais."

 Dinalva Heloiza

Se a política é postulante na construção de um espaço autônomo para a ação humana mobilizando elementos como liberdade e igualdade, o polo da cultura não é menos ambicioso projetando a possibilidade de emancipação por meio da arte e do conhecimento. As relações entre estes dois campos tem significados muito distintos, e quando eles se unem, é possível realizar feitos distintos e históricos.

E nesses tempos críticos, quando esse protagonismo vem com a assinatura da mulher, sem dúvida o destaque é bem mais significativo, especialmente quando se observa que o espaço político vem sendo descaracterizado pelo desvio de função, e taxado pelos privilégios, e interesses muitas vezes obscuros de alguns, é quando a presença da mulher se torna um imperativo, pela urgência que requer as mudanças.   

Há muito, com as lacunas de exclusão, preconceitos, desmonte de direitos, as minorias anseiam por representação política, e nesse aspecto é essencial, que atores diversos ocupem espaços na política, especialmente quando se é mulher. Com esse pensamento, nós do Blog Gyn Go Cities, decidimos convidar algumas protagonistas nessas eleições, para conhecer um pouco mais de suas propostas e o que as levaram a encarar essas eleições tão disputadas, em um momento crítico da política em todo o país.  

E agora vamos conversar com a candidata a vereadora, Regina Perri (PL) – 22.323, que representa a diversidade em sua pauta. Ela é graduada em Letras, produtora cultural e pioneira da noite goianiense.  Natural da cidade de Bebedouro, em São Paulo, vive em Goiânia há 27 anos, e é reconhecida no meio cultural por sua grande contribuição ao setor, e por dar voz e espaços a comunidade LGBTQ+ em Goiânia.

                                      Regina Perri (PL) 22.323 Candidata a Vereadora, Goiânia.

Cida Liberato (Rede), candidata a vereadora por Goiânia: "ver algumas regiões de interesse político crescendo enquanto outras não tem nem mesmo saneamento completo, me motivou a entrar para a política"


Dinalva Heloiza

Vivemos um tempo onde está posto claramente, que somente com o protagonismo das mulheres, poderemos sanear o estado político, essa desordem institucionalizada, esse caos que prevalece em detrimento da vida, dos direitos e da igualdade entre os humanos, um momento onde somente a mulher e sua força, determinação e ética, poderá construir uma nova história política em nossas cidades, estados e em nosso país.   

E para completar o ano de 2020, é um ano atípico em muitos aspectos, com o advento da pandemia, confinamento, isolamento social, e uma volta desordenada das atividades econômicas, vivemos alguns dos aspectos que diferenciam esse ano, e às vésperas das eleições municipais, e um cenário de disputas onde mesmo com desvantagens históricas a  mulher é o protagonista de uma nova política. 

E quando boa parte de toda a sociedade clama para que a mulher ocupe seu espaço na política, nós do  Blog Gyn Go Cities, decidimos conhecer um pouco mais, algumas dessas mulheres e suas candidaturas, propostas e o que as levaram a encarar esse processo eleitoral, em um momento tão crítico em nosso país. 

                                                               Cida Liberato (Rede) - 18.440

terça-feira, 10 de novembro de 2020

"Em Goiânia, a minha sugestão é que tanto os novos legisladores, quanto o futuro executivo municipal que ocuparão seus cargos em 2021, que busquem o diálogo com a comunidade." Maria Ester, autoridade em cidades em Goiás.

Dinalva Heloiza

Goiânia, é uma cidade que vive problemas recorrentes, e esses, se ampliam cada vez aprofundando incertezas e a desigualdade, que se estabelece em decorrência da falta de políticas afirmativas, e mais recente com a crise do covid19, os futuros gestores que assumirão em 2021, não podem manter essa postura omissa que já se vê no cerne político da cidade.

Vivemos novos tempos, e esses exigem um novo olhar para a cidade, e exigem mudanças que efetivamente estabeleçam um novo cenário em qualidade de vida a população, com oportunidade e qualificação.

Com a proximidade das eleições municipais, mais uma vez convidamos a professora Maria Ester, uma das maiores autoridades em cidades no estado de Goiás, para apontar desafios e soluções que viabilizem essa necessária mudança, os quais ao menos minimizem os impactos da informalidade nos espaços urbanos, e ampliem a sustentabilidade dos ambientes em especial no centro da cidade

Maria Ester, é natural de Goiânia, professora do Dptº. de Artes e Arquitetura da PUC/Go; arquiteta; urbanista; doutora e mestra em Geografia Urbana; Conselheira do CAU/Conselho de Arquitetura e Urbanismo em Goiás e em breve, ela estará assumindo a presidência da ARCA – Associação para Recuperação e Conservação do Ambiente. 

Acompanhe aqui essa entrevista: