Dinalva Heloiza
As mudanças nas regras eleitorais
já previam que as eleições municipais de 2020 teriam elementos novos, e com
certeza o cenário imposto pela pandemia da Covid-19, ampliou esse panorama que
já estava sendo considerado inédito. Ao contrário do modelo tradicional de
fazer campanha, o corpo a corpo, o modelo de 2020 desafia a todos, com uma
presença massiva e efetiva, junto ao mundo virtual.
E as mudanças não param por aí,
esse ano o protagonismo está com as candidaturas coletivas e compartilhadas, que
se multiplicaram nos últimos quatro anos, segundo um levantamento do Centro de
Política e Economia do Setor Público (Cepesp) da FGV a partir de dados do
Tribunal Superior Eleitoral (TSE), publicado no site do G1, recentemente.
O número total desse tipo de candidatura
passou de 13 registros na eleição de 2016 para 257 em 2020. Por outro lado, o
clamor generalizado pela presença das mulheres no debate público, está
estampando ao menos em nossa cena eleitoral, uma presença significativa das
mulheres nesse pleito eleitoral. Em Goiânia, as candidaturas para o legislativo
municipal contabilizam 326 mulheres contra 733 homens, um total histórico em
todos os tempos.
Embora nos últimos anos tenhamos
progredido em alguns aspectos em relação às questões dos direitos das mulheres,
percebemos que na atuação política, muito ainda precisa ser feito. E com essa
visão que nós do Blog Gyn go Cities, convidamos algumas das mulheres candidatas
ao legislativo municipal para conversarmos, buscando conhecer suas propostas,
visões e o que as levaram a enfrentar as urnas nas eleições de 2020,
E agora vamos conversar com um
coletivo de mulheres do PSOL, a Mandata Coletiva de Mulheres – Agora é que são
Elas. O grupo é formado por 4 mulheres,
são elas: Beth Caline Silva de Oliveira, Cíntia Dias, Cristiane Lopes Simão
Lemos e Valeria da Congada.