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terça-feira, 1 de outubro de 2024

O Poder do Voto - Rumo às Cidades Sustentáveis nas Próximas Eleições Municipais!

 Dinalva Heloiza

Com a proximidade das eleições municipais, a sociedade brasileira se vê diante de uma oportunidade única de transformar seus municípios em modelos de desenvolvimento sustentável. As políticas públicas locais desempenham um papel fundamental nesse processo, pois é a partir delas que se moldam as condições de vida e o futuro das cidades. Para que essa mudança aconteça, é crucial que a população esteja consciente do poder que seu voto carrega.

Em um cenário onde as queimadas criminosas se tornam uma realidade alarmante, a necessidade de ações efetivas para a preservação do meio ambiente é urgente. As políticas públicas devem focar no combate a essas práticas destrutivas, que não apenas afetam a biodiversidade, mas também colocam em risco a saúde e a qualidade de vida dos cidadãos. A conscientização sobre a importância de eleger representantes comprometidos com a proteção ambiental é essencial.

Outro ponto crucial é a transformação do modelo agrícola predominante. A adoção de práticas como a agrofloresta pode revitalizar o campo, promovendo uma agricultura que respeita os ecossistemas locais e proporciona alimentos saudáveis à população. Essa mudança não é apenas uma questão de técnica, mas uma necessidade de política pública que deve estar inserida nos planos de governo dos candidatos.

domingo, 28 de janeiro de 2024

Desafios para Eleições 2024: Gestores comprometidos com a Agenda 2030 da ONU.

 Dinalva Heloiza

Agenda 2030 alerta a humanidade e países membros, e em especial aos governantes a necessária integração para a implementação da Agenda Habitat III. Um dos temas defendidos pelo governo brasileiro na Habitat III foi a necessidade da Organização das Nações Unidas (ONU) reconhecer o Direito à Cidade.

                                                                        Agenda 2030 da ONU

Esse tema foi fortemente debatido durante os encontros que antecederam a Habitat III e em alguns momentos rejeitado pelos países que integram a União Europeia, Estados Unidos e por alguns países da América Latina. O principal motivo é que a inclusão desse tema de direitos poderia ocasionar obrigatoriedades nas respectivas legislações dos países, isto é, expectativa ou obrigatoriedade de direitos.

Em outros casos os países eram contrários ao tema pelo desconhecimento do seu significado se comparado ao direito à moradia adequada já reconhecido e ratificado pela ONU na Habitat II, no ano de 1996.

                                                      Os 17 ODS da Agenda 2030

quarta-feira, 27 de janeiro de 2021

Após as Eleições Municipais, é essencial aos novos gestores e legislativos municipais, um olho nas emergências e outro no futuro!



Além da pandemia, é importante pensar o futuro da cidade e seus desafios no médio e longo prazo
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Iniciar uma gestão em meio a uma pandemia e a uma crise econômica está longe de ser o cenário dos sonhos imaginado pelos novos gestores e legisladores municipais. Diante deste triste contexto, como deixar de ser refém das emergências e destinar parte do tempo para pensar o futuro da cidade, seus desafios estruturantes e vocações de médio e longo prazos?

Por Jorge Abrahão*

Os parcos recursos disponíveis podem ser melhor investidos se conseguirmos ter um diagnóstico da cidade baseado em indicadores e um programa de metas para a gestão que possa ser avaliado e adequado anualmente para que, ao fim da gestão, se perceba que é possível fazer mais com menos. Durante este ano de pandemia ficaram muito mais evidentes os grandes desafios das cidades e alguns deles podem fazer parte deste planejamento.

Para responder a isso, consciente de que as cidades são importantes agentes de transformação da sociedade e devem assumir agendas em sintonia com os desafios atuais, foi criado o Programa Cidades Sustentáveis (PCS). Durante mais de uma década de atuação, o PCS desenvolveu uma plataforma com indicadores, boas práticas de políticas públicas nacionais e internacionais e guias orientadores —de mapa das desigualdades à mudança do clima—, todos eles disponíveis gratuitamente para que os gestores e a sociedade possam avançar em um planejamento integrado da cidade visando gerar melhor qualidade de vida para a população. 

                                                                           Imagem Ilustrativa - Gyn Go Cities

segunda-feira, 2 de novembro de 2020

"Para podermos nos considerar sociedade de comportamento e desenvolvimento sustentável, devemos trilhar ainda, um caminho de mudança na visão de mundo e de interação com a natureza."

 Dinalva Heloiza

O Brasil ainda vive um momento de incertezas com a pandemia do covid19, e junta-se a essas incertezas, a proximidade com as eleições municipais de 2020, dúvidas também, na  política pairam no ar. Enquanto as cidades desafiam seus gestores e aqueles que estão por vir com crescentes demandas, as quais surgem diante da necessidade de se estabelecer a construção de um cenário pós-pandemia.

Não é demais lembrar que, também as decisões políticas, interações e omissões pesam e permanecerão sobre nós. E o tempo exige que nossas escolhas estejam alinhadas ao compromisso que demanda dos futuros executivos e legisladores municipais, em estabelecer soluções norteadas por esse cenário. E o tempo urge.


                                                             Professora Maria Ester

Para conversar sobre esses temas e outros, convidamos a pesquisadora, Maria Ester de Souza que é uma das maiores autoridades em cidades e áreas urbanas em nosso estado. Natural de Goiânia, ela é professora do Dptº. de Artes e Arquitetura da PUC/Go; arquiteta; urbanista; doutora e mestra em Geografia Urbana; Conselheira do CAU/Conselho de Arquitetura e Urbanismo em Goiás e em breve, ela estará assumindo a presidência da ARCA – Associação para Recuperação e Conservação do Ambiente.