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terça-feira, 1 de outubro de 2024

O Poder do Voto - Rumo às Cidades Sustentáveis nas Próximas Eleições Municipais!

 Dinalva Heloiza

Com a proximidade das eleições municipais, a sociedade brasileira se vê diante de uma oportunidade única de transformar seus municípios em modelos de desenvolvimento sustentável. As políticas públicas locais desempenham um papel fundamental nesse processo, pois é a partir delas que se moldam as condições de vida e o futuro das cidades. Para que essa mudança aconteça, é crucial que a população esteja consciente do poder que seu voto carrega.

Em um cenário onde as queimadas criminosas se tornam uma realidade alarmante, a necessidade de ações efetivas para a preservação do meio ambiente é urgente. As políticas públicas devem focar no combate a essas práticas destrutivas, que não apenas afetam a biodiversidade, mas também colocam em risco a saúde e a qualidade de vida dos cidadãos. A conscientização sobre a importância de eleger representantes comprometidos com a proteção ambiental é essencial.

Outro ponto crucial é a transformação do modelo agrícola predominante. A adoção de práticas como a agrofloresta pode revitalizar o campo, promovendo uma agricultura que respeita os ecossistemas locais e proporciona alimentos saudáveis à população. Essa mudança não é apenas uma questão de técnica, mas uma necessidade de política pública que deve estar inserida nos planos de governo dos candidatos.

domingo, 12 de maio de 2024

Catástrofe Climática no Rio Grande do Sul: Negligência política recorrente, diante de uma Natureza que não negocia Direitos!

  

Por Dinalva Heloiza

Há quase uma década, especialmente no período que antecedeu o atual governo, o Brasil e o Rio Grande do Sul enfrentaram uma série de desmontes nas políticas do desenvolvimento sustentável. E os desafios climáticos que culminaram em uma catástrofe de proporções devastadoras no estado do Rio Grande do Sul, é devastadora. Enquanto as comunidades locais lutam para lidar com as consequências, torna-se claro que a tragédia poderia ter sido mitigada com ações e políticas preventivas e baseadas na ciência.

A atual situação calamitosa levanta questões sobre a responsabilidade das autoridades governamentais, especialmente do governador Eduardo Leite, do legislativo estadual e do próprio Congresso Nacional, onde assistimos em anos recentes um ritual cotidiano de manobras na surdina, e desmontes de políticas que viabilizaram sem dúvida alguma o atual cenário daquele estado. Ao longo dos últimos anos, esses “representantes” negligenciaram alertas científicos e desmontaram leis ambientais, ignorando estudos que previam a crise atual.

segunda-feira, 2 de novembro de 2020

"Para podermos nos considerar sociedade de comportamento e desenvolvimento sustentável, devemos trilhar ainda, um caminho de mudança na visão de mundo e de interação com a natureza."

 Dinalva Heloiza

O Brasil ainda vive um momento de incertezas com a pandemia do covid19, e junta-se a essas incertezas, a proximidade com as eleições municipais de 2020, dúvidas também, na  política pairam no ar. Enquanto as cidades desafiam seus gestores e aqueles que estão por vir com crescentes demandas, as quais surgem diante da necessidade de se estabelecer a construção de um cenário pós-pandemia.

Não é demais lembrar que, também as decisões políticas, interações e omissões pesam e permanecerão sobre nós. E o tempo exige que nossas escolhas estejam alinhadas ao compromisso que demanda dos futuros executivos e legisladores municipais, em estabelecer soluções norteadas por esse cenário. E o tempo urge.


                                                             Professora Maria Ester

Para conversar sobre esses temas e outros, convidamos a pesquisadora, Maria Ester de Souza que é uma das maiores autoridades em cidades e áreas urbanas em nosso estado. Natural de Goiânia, ela é professora do Dptº. de Artes e Arquitetura da PUC/Go; arquiteta; urbanista; doutora e mestra em Geografia Urbana; Conselheira do CAU/Conselho de Arquitetura e Urbanismo em Goiás e em breve, ela estará assumindo a presidência da ARCA – Associação para Recuperação e Conservação do Ambiente. 

domingo, 25 de outubro de 2020

Entrevista com Maria Ester, pesquisadora das cidades e espaços urbanos - “Nossos governantes não souberam, e neste momento não se interessam, em conduzir o momento da pandemia em favor da vida. ”

Dinalva Heloiza

Nós do Blog Gyn Go Cities, iniciaremos uma série de entrevistas que serão publicadas toda a semana, com a professora Maria Ester de Souza, quando estaremos conversando sobre a cidade de Goiânia, e os setores que envolvem a necessidade e eficiência das políticas públicas, além do imperativo de um novo olhar do setor público para a cidade, no pós-pandemia, e temas especiais como arquitetura, urbanismo, mobilidade, distribuição de renda, dentre outros. 

Maria Ester é natural de Goiânia, professora do Dptº. de Artes e Arquitetura da PUC/Go; arquiteta; urbanista; Doutora e mestra em Geografia Urbana; Conselheira do CAU/Conselho de Arquitetura e Urbanismo em Goiás; e em breve será empossada, presidente da ARCA – Associação para Recuperação e Conservação do Ambiente, ela é também pesquisadora e uma das maiores autoridades em Cidades e áreas urbanas em nosso estado.

                                          Maria Ester de Souza