Por Dinalva Heloiza
Há quase uma década, especialmente no período que antecedeu o atual governo, o Brasil e o Rio Grande do Sul enfrentaram uma série de desmontes nas políticas do desenvolvimento sustentável. E os desafios climáticos que culminaram em uma catástrofe de proporções devastadoras no estado do Rio Grande do Sul, é devastadora. Enquanto as comunidades locais lutam para lidar com as consequências, torna-se claro que a tragédia poderia ter sido mitigada com ações e políticas preventivas e baseadas na ciência.
A atual situação calamitosa levanta questões sobre a responsabilidade das autoridades governamentais, especialmente do governador Eduardo Leite, do legislativo estadual e do próprio Congresso Nacional, onde assistimos em anos recentes um ritual cotidiano de manobras na surdina, e desmontes de políticas que viabilizaram sem dúvida alguma o atual cenário daquele estado. Ao longo dos últimos anos, esses “representantes” negligenciaram alertas científicos e desmontaram leis ambientais, ignorando estudos que previam a crise atual.
O compromisso do governo Lula e da sociedade civil tem sido crucial para minimizar o impacto aos desabrigados e aos animais afetados diretamente pela tragédia. Com uma resposta eficaz e ações de curto prazo. O governo federal, mobilizou todos os ministérios criando no estado do Sul, um escritório paralelo com todas as pastas, para coordenar uma resposta imediata e eficaz à crise. Isso implica na colaboração entre ministérios e na alocação de recursos para mitigar os danos e garantir a segurança das comunidades afetadas.
Além do governo, organizações não governamentais, como o Movimento Sem Terra (MST), grandes nomes da cultura, artes e influenciadores no país, têm desempenhado um papel vital na prestação de assistência aos necessitados. Desde o início, o MST mobilizou recursos e fornecimento de alimentos para os afetados, demonstrando a importância da solidariedade em momentos de crise.
No entanto, a resposta humanitária enfrenta desafios adicionais devido à propagação de fakenews e à manipulação política. Extremistas de direita têm aproveitado a tragédia para disseminar desinformação, distorcendo a verdade e minando os esforços de socorro.
À medida em que o estado do Rio Grande do Sul enfrenta essa crise sem precedentes, torna-se evidente a necessidade urgente de uma mudança de paradigma. O voto consciente nas próximas eleições é mais do que nunca uma ferramenta crucial para eleger líderes comprometidos com o desenvolvimento sustentável e o bem-estar coletivo.
Em última análise, a catástrofe climática no Rio Grande do Sul serve como um lembrete doloroso das consequências da negligência política e da importância de agir com urgência para enfrentar os desafios ambientais que ameaçam nosso planeta e nossas comunidades.
Com a certeza deste imperativo, e a urgência de uma conscientização coletiva diante da necessária implementação de políticas públicas abrangentes em todas as esferas do governo, frente à estados e municípios brasileiros, fica a urgência do voto consciente.
É imperativo elegermos políticos e políticas com foco em projetos que visam sanar as imediatas necessidades locais junto ao desenvolvimento sustentável, estabelecendo mecanismos de proteção, fiscalização e punição, para conter e sanar de imediato estes impactos.
Aos desejosos de adentrar na política e aqueles que ali se encontram, ter uma visão ampliada e consciente junto as urgências climáticas que impactam municípios, estados, e todo o território nacional, compreender a ciência e os estudos que já temos disponíveis em cada área desse imenso território, é essencial para conhecer o verdadeiro sentido da representação política, o que significa exercer politicamente o bem comum de todos, indistintamente.
E este cenário, nos impõe à todos, eleitores e eleitoras, uma profunda reflexão é nossa a responsabilidade de eleger em todas as esferas locais, estaduais e nacionais, pessoas que abraçam em seus projetos de campanha eleitoral, a visão estratégica das políticas inclusivas e sustentáveis.
A natureza não mais espera por boa vontade, ela se encontra ameaçada em todo o seu potencial de suprir a preservação da Vida na Terra, e o tempo urge.
A Vida e a Própria Qualidade de Vida na Terra, já se Encontram nos Limites do Insustentável, e a Natureza não Negocia Direitos!
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