Dinalva Heloiza
A partir da década de 80, a importância da ética nas empresas ganhou destaque devido à redução das hierarquias e à autonomia crescente das pessoas. Os dirigentes atuais, modernos e empreendedores, preferem dialogar e delegar. Os velhos chefes, ou velhos xerifes, que se esperava há tempos terem se emancipado diante do novo mundo empresarial, se posicionando com posturas mais adequadas aos tempos atuais. Por vezes ainda dão as caras.
Os chefes, que antes eram como
xerifes, perderam parte de seu poder de controle sobre as atitudes dos
colaboradores e de ditar o que é certo ou errado. Com o aumento do nível de
aprimoramento dos funcionários, colaboradores ou parceiros que atuam em uma
empresa, e com o crescimento das informações disponíveis no mercado de
trabalho, junto as quais se faz notável àqueles que periodicamente alimentam
seus cérebros com novas informações e acompanham o crescimento dos mecanismos
de aprimoramento disponibilizados em tempos atuais, e mesmo com todo este
aparato disponível, ainda hoje, há quem prefira atuar como xerife em
praticamente todos os setores que uma empresa contrata, sem ao menos, questionarem
suas próprias decisões, sem mal saberem lidar com suas próprias capacidades
diretivas.
Com esses xerifes, o que se vê propagar nestas empresas, são os erros, os engodos, as mentiras, as falcatruas, as deliberadas reuniões que ao final não dão em nada, pois já chegam com cartas marcadas. Como resultado, nos últimos anos, os escritórios se tornaram um ambiente propício para a desonestidade, omissão, má conduta e mentiras.
Na verdade, é essencial trazer à tona as dimensões morais da vida organizacional e adotar uma nova perspectiva que leve à reflexão ética. Se essa perspectiva for adotada, novas perguntas serão feitas durante o processo decisório, no momento de analisar as possíveis alternativas antes de tomar uma decisão.
Atualmente, muitas organizações
buscam criar seu código de ética. Essa tendência, que pode ser vista como um
modismo, está se tornando cada vez mais enraizada na sociedade e na comunidade
empresarial, indo além do entusiasmo momentâneo dos profissionais de recursos
humanos, relações públicas ou auditoria.
Se uma empresa funciona como um
espaço social que promove e reforça valores éticos, ela se torna importante em
qualquer processo de mudança de perspectiva das pessoas que convivem e
participam dela, bem como daquelas com as quais essas pessoas se relacionam.
Portanto, quanto mais empresas se preocuparem com questões éticas, mais a
sociedade em que essas empresas estão inseridas tenderá a melhorar,
proporcionando um ambiente agradável onde as pessoas possam viver com
realização, segurança e felicidade.
E naturalmente o público volta os olhos para essa empresa, seus produtos se tornam insubstituíveis, sua marca sempre lembrada, seus serviços privilegiados, e seu caixa naturalmente ultrapassará mês após mês, apenas com a verdadeira excelência que uma empresa demanda.
Uma conduta ética e baseada em princípios morais empresariais. Essa marca alcança naturalmente a notoriedade, o sucesso, e o consequente lucro!
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