Dinalva Heloiza
A partir da década de 80, a importância da ética nas empresas ganhou destaque devido à redução das hierarquias e à autonomia crescente das pessoas. Os dirigentes atuais, modernos e empreendedores, preferem dialogar e delegar. Os velhos chefes, ou velhos xerifes, que se esperava há tempos terem se emancipado diante do novo mundo empresarial, se posicionando com posturas mais adequadas aos tempos atuais. Por vezes ainda dão as caras.
Os chefes, que antes eram como
xerifes, perderam parte de seu poder de controle sobre as atitudes dos
colaboradores e de ditar o que é certo ou errado. Com o aumento do nível de
aprimoramento dos funcionários, colaboradores ou parceiros que atuam em uma
empresa, e com o crescimento das informações disponíveis no mercado de
trabalho, junto as quais se faz notável àqueles que periodicamente alimentam
seus cérebros com novas informações e acompanham o crescimento dos mecanismos
de aprimoramento disponibilizados em tempos atuais, e mesmo com todo este
aparato disponível, ainda hoje, há quem prefira atuar como xerife em
praticamente todos os setores que uma empresa contrata, sem ao menos, questionarem
suas próprias decisões, sem mal saberem lidar com suas próprias capacidades
diretivas.
Com esses xerifes, o que se vê propagar nestas empresas, são os erros, os engodos, as mentiras, as falcatruas, as deliberadas reuniões que ao final não dão em nada, pois já chegam com cartas marcadas. Como resultado, nos últimos anos, os escritórios se tornaram um ambiente propício para a desonestidade, omissão, má conduta e mentiras.