domingo, 21 de novembro de 2021

A Indústria Criativa continua em crescimento na economia nacional.

Dinalva Heloiza

Este também é o Ano Internacional da Economia Criativa para o Desenvolvimento Sustentável; para Conferência sobre Comércio e Desenvolvimento, Unctad, setor de serviços, empreendedorismo e diversidade cultural são beneficiados pela indústria criativa.

Pautado pela criatividade, cultura e inovação, esse setor cresce rapidamente e é reconhecido pela ONU graças ao seu poder transformador, inclusivo e sustentável. Último relatório do Mapeamento da Indústria Criativa aponta que o PIB produzido pelo setor no Brasil totalizou R$ 171,5 bilhões

Economia criativa é o conjunto de negócios baseados no capital intelectual e cultural, na criatividade que gera valor econômico, estimula a geração de emprego e renda, ao mesmo tempo que promove a diversidade cultural e o desenvolvimento humano.




O termo “economia criativa” surgiu no documento australiano Creative Nation: commonwealth cultural policy, publicado em 1994, que fala de uma série de segmentos da economia que têm o conhecimento ou a atividade intelectual como base. No entanto, ele só ganhou reconhecimento mundial após o lançamento do livro The Creative Economy, do economista britânico John Howkins, no ano de 2001.

A Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) e o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud), em seu relatório de 2013, definiram a economia criativa como uma “força poderosa e transformadora, porque é uma das áreas mais rentáveis em geração de empregos, renda e exportação”, e que “a riqueza atualmente está centrada em criatividade e inovação, tanto individual quanto coletivamente”.

As atividades da economia criativa estão ligadas às mídias, ao consumo, à cultura e à tecnologia. Normalmente são bens intangíveis, pois nem sempre depende do tamanho da empresa ou seu capital, mas da qualidade do trabalho que é desenvolvido.

De acordo com a última edição do “Mapeamento da Indústria Criativa”, divulgado em 2019 pela Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan), todos os setores dessa indústria apontavam crescimento, porque a atuação no setor é marcada por alternativas inovadoras que geram lucro, se adequa e traz resultados satisfatórios em períodos de crise. O mapeamento, feito a cada dois anos, aconteceu antes da pandemia de Covid-19.
  
Essencial à cadeia produtiva

Tal fato se confirma ao observar uma clara tendência de aumento da participação da Indústria Criativa na economia nacional. Em 2017, o PIB Criativo totalizou R$ 171,5 bilhões, de acordo com a Firjan, dentro de um cenário de reorganização da economia e da sociedade. O mesmo mapeamento apontou que o universo criativo do país é formado por 837,2 mil profissionais de 245 mil empresas.

Antes considerada um nicho de mercado, a Economia Criativa passou a ser parte essencial da cadeia produtiva, pois as empresas investem cada vez mais na inovação. Aliada à criatividade, à tecnologia e à educação digital chegam para transformar e acabam modificando o perfil das ocupações que necessitam de novas ferramentas e modos de atuação.

Ano da Economia Criativa

O ano de 2021 foi declarado pela Unesco como o Ano Internacional da Economia Criativa para o Desenvolvimento Sustentável. A instituição realizará uma série de atividades para “destacar o poder da criatividade para a resiliência em tempos de pandemia, compartilhar as melhores práticas e experiências, aumentar a capacidade dos recursos humanos, promover um ambiente favorável em todos os âmbitos, bem como para enfrentar os desafios da economia criativa”.

Com informações da ONU News, Unesco 

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