segunda-feira, 14 de novembro de 2016

E-commerce fatura R$ 41,3 bi em 2015, mais de 15%, em relação ao ano anterior, e um dos maiores responsáveis é o setor de Moda e Acessórios!!

Dinalva Heloiza
                           

Apesar da queda de vendas no varejo, os negócios pela internet cresceram 15% em 2015. Foram mais de 100 milhões de pedidos, com valores médios de quase R$ 400,  as vendas através de sites garantem em média 90% do faturamento das empresas.

Segundo a especialista em marketing digital Claudete Tavares, para quem quer apostar no ‘e-commerce’ é necessário focar em nichos específicos de mercado, respeitar o prazo de entrega, além de ter redes sociais sempre ativas e atualizadas.

Para os clientes, os grandes atrativos das lojas online são a boa comunicação e a possibilidade de devolução do produto até sete dias após a entrega. O chamado ‘direito de arrependimento’ é lei e vale tanto para compras virtuais como aquelas realizadas pelo telefone.



Ultimamente muito se tem falado sobre e-commerce de moda, mas afinal de contas, o que tem esse segmento do comércio eletrônico de tão especial assim. Em termos de tecnologia, praticamente nada, já que com exceção de alguns recursos de apresentação dos produtos, lojas virtuais de moda nada diferem de outros sistemas de e-commerce.

Tido antigamente como um segmento difícil, o e-commerce de moda está ganhando proporções gigantescas no Brasil, a ponto de chamar a atenção de gigantes do segmento como a japonesa Rakuten, uma das dez maiores redes de varejo do mundo.



Os números do e-commerce de moda falam por si

O varejo eletrônico brasileiro já sentiu a força deste segmento. No relatório WebShoppers do ano de 2014, sobre o desempenho do comércio eletrônico no Brasil publicado pela consultoria E-bit, o segmento de Moda & Acessórios ocupa a primeira posição, com uma participação de 19% no volume total de pedidos, seguido de perto, com 18% pelo segmento de Cosméticos e Perfumaria.
O crescimento do e-commerce de moda no Brasil se explica pelo fato dos consumidores estarem a cada dia mais confiantes em fazer compras desse tipo de produto pela Internet, já que questões que funcionavam como barreiras, como a troca de mercadorias, vêm sendo gradativamente resolvidas.

Grandes investidores atraídos pelo e-commerce de moda no Brasil

Grandes redes varejistas de moda também já aderiram ao comércio eletrônico de moda como Magazine Luiza e Dafiti, que já tem o e-commerce como fonte de receita significativa dentro de suas operações. Como novos negócios ou expansão dos negócios físicos, as lojas virtuais de moda já são uma tendência no e-commerce brasileiro.
Algumas lojas virtuais que operavam em setores não relacionados à moda e acessórios, como Submarino, correram para iniciar atividades também neste segmento para não ficar de fora desse nicho.
O segmento anda a passos largos com números que realmente impressionam e até mesmo setores, que em um primeiro momento não chamavam atenção dos investidores, como o do e-commerce de moda plus size, já passam a fazer parte das opções de investimento.

O cenário econômico do Brasil foi desfavorável para todos os setores da economia em 2015, mas enquanto o varejo amargou queda de 8,6%, o comércio eletrônico manteve crescimento de dois dígitos. No ano passado, o setor movimentou R$ 41,3 bilhões – 15,3% a mais que em 2014. Os efeitos da crise para o e-commerce, no entanto, devem ter maior impacto nos resultados de 2016, quando o crescimento deve ficar na casa dos 8%, atingindo R$ 44,6 bilhões.

“Em 20 anos de e-commerce, é a primeira vez que o desempenho pode ficar abaixo dos 10%, muito em função da perda paulatina do poder de compra do brasileiro, principalmente das Classes C e D, que vinham aumentando sua participação no segmento nos últimos anos”, diz Ludovino Lopes, presidente da Câmara Brasileira de Comércio Eletrônico (camara-e.net). “Apesar da queda, os resultados ainda serão melhores que os do varejo tradicional”.


De 2001 a 2015, o crescimento médio anual do e-commerce foi de 37%, totalizando 7.509% de incremento. Nesse mesmo período, o varejo restrito (varejo total menos vendas de combustível, automóveis e construção civil) apresentou crescimento de apenas 127%.

O relatório Webshoppers analisa a evolução do e-commerce, tendências, estimativas, mudanças de comportamento e preferências dos e-consumidores, traçando um perfil do setor. É realizado pela E-bit com apoio da camara-e.net e outras entidades e associações.

Fundada em 2001, a camara-e.net é a principal entidade brasileira multissetorial da América Latina e de maior representatividade da economia digital no País, formando consenso no setor perante os principais agentes públicos e privados, nacionais e internacionais e promovendo o desenvolvimento dos negócios online no Brasil. Em seu quadro de associados, a camara-e.net conta com os mais importantes players do comércio eletrônico, entre eles empresas de infraestrutura, mídias sociais, chaves públicas, meios de pagamento, seguros e e-banking.


Com informações da camara-e.net / sebrae 

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