quarta-feira, 12 de agosto de 2015

6 mitos sobre a internacionalização das empresas

Portal CNI

Você sabia que o grau de interação de um país com outros mercados é determinante para a competitividade da economia? Apesar disso, há muitas impressões equivocadas sobre o papel da exportação, da importação e dos investimentos internacionais no desempenho de um país. Descubra abaixo seis dos mitos mais comuns sobre a internacionalização das empresas.


1. Exportar é bom, importar é ruim

Na verdade, exportação e importação são dois lados da mesma moeda. Ao importar, a empresas aumentam o valor agregado de seus produtos e, consequentemente, da indústria nacional. Um país que não importa não é competitivo no mercado internacional. A criação de um "mercado cativo" para os produtos nacionais diminui os estímulos à eficiência e inovação. A importação permite à industria agregar valor aos seus produtos e aumenta a competitividade da indústria nacional.


2. O Brasil é um grande ator no comércio mundial

O Brasil é a 7ª economia do mundo. Apesar disso, o país é apenas o 25º no ranking de participação no comércio internacional, atrás de Arábia Saudita, Bélgica e México. Daí a importância de assinar novos acordos comerciais para intensificar a participação brasileira no comércio mundial.


3. Só as grandes empresas conseguem exportar

As grandes empresas, de fato, concentram 95,9% do valor exportado pelo Brasil, mas, em número absoluto de empresas exportadoras, as micro e pequenas são maioria: responderam por 42,1% das companhias, em 2013. Para aumentar a participação de negócios menores, é preciso ampliar e baratear o financiamento das exportações.


4. O mercado interno é suficiente para o crescimento da indústria

Que o mercado interno do Brasil é grande, ninguém duvida. Mas 98% dos consumidores do mundo estão fora das fronteiras. Além disso, o mercado externo é fonte de grande demanda e, portanto, de aumento de lucro e inovação. Ter mercados no exterior diversifica o risco e deixa a empresa menos vulnerável aos ciclos negativos da economia doméstica.

5. O setor de serviços não é importante para a indústria brasileira

Aproximadamente 40% do valor agregado das exportações brasileiras vêm do consumo de serviços, média superior a de outras economias emergentes como Rússia e China. Os serviços como design, moda, energia, infraestrutura, serviços financeiros e telecomunicações são fundamentais para o desenvolvimento industrial. Políticas integradas de serviços e indústria podem reduzir custos, aumentar a agregação de valor, ampliar as exportações, além de gerar emprego e renda.


6. Investir no exterior diminui os investimentos e os empregos no Brasil

Os investimentos brasileiros no exterior ajudam as empresas a acessar novos mercados e a aumentar as exportações a partir do Brasil. Esse crescimento, por sua vez, provoca mais investimentos na produção local e gera empregos. Além disso, atuar no exterior significa ter clientes mais exigentes, o que torna as empresas mais produtivas, inovadoras e competitivas. As principais economias do mundo têm políticas consistentes bem definidas de apoio aos investimentos de suas multinacionais no exterior.
  

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