Dinalva Heloiza
A economia criativa no Brasil tem
ganhado força e relevância nos últimos anos, consolidando-se como um dos
setores mais promissores da economia nacional. Representando a união entre
cultura, criatividade e tecnologia, esse modelo econômico abrange uma ampla
gama de atividades baseadas no talento individual e coletivo, gerando empregos,
renda e desenvolvimento social. Desde o setor audiovisual até as startups de
design e games, o Brasil é hoje um celeiro de inovação, impulsionado por novas
tecnologias e ferramentas que ampliam as possibilidades de criação e distribuição
de produtos e serviços.
O que é a Economia Criativa?
A economia criativa é composta por indústrias que têm a criatividade como principal insumo para seus produtos. De acordo com a Conferência das Nações Unidas sobre Comércio e Desenvolvimento (UNCTAD), a economia criativa inclui setores como arquitetura, artes visuais, artes digitais, artesanato, design, moda, gastronomia, marketing, propaganda, música, dança, teatro, cinema, publicidade, literatura, games, software, turismo cultural, dentre outros.
No Brasil, a economia criativa
contribui de maneira significativa para o PIB. Segundo o Mapa de Economia
Criativa, divulgado pelo Sebrae, a participação das atividades criativas no
Produto Interno Bruto (PIB) chegou a cerca de 2,64%, gerando milhões de
empregos diretos e indiretos. Esse setor se destaca por sua capacidade de
inovação e resiliência, já que depende menos de grandes investimentos em
infraestrutura e mais da criatividade e habilidades das pessoas envolvidas.